REFLEXÕES A PARTIR
DA MINISSÉRIE: A JORNADA DA VIDA RIO NILO
A minissérie A jornada da vida transmitida pelo programa Fantástico, com a repórter Sonia Bridi e pelo cinegrafista Paulo Zero exibido pela rede Globo no ano de 2017. Dividiu em cinco episódios relatos sobre a importância do rio Nilo da antiguidade até o tempo presente. A proposta desse trabalho é focar, refletir, a partir da análise da narrativa audiovisual as maneiras de lidar com o rio com o passar dos anos, os conhecimentos hidráulicos dos egípcios, fertilidade, a produção de papiro, a presença do Nilo no discurso religioso, a barreira de Assuã e o turismo.
O Nilo é o rio mais extenso do mundo, e um forte elemento da continuidade da cultura egípcia. Situando-se no nordeste do continente africano com a sua foz no mar mediterrâneo e sua nascente localizada ao sul da linha do equador. A sua bacia hidrográfica abrange os países da Uganda, Tanzânia, Ruanda, Quênia, República Democrática do Congo, Burundi, Sudão, Etiópia e Egito, ocupando dessa maneira, uma área de 3 349 000 km² com o comprimento de 6852 km. Sendo formado a partir de três rios: Nilo Branco, Nilo Azul e rio Atbara. O Nilo azul nasce no lago Tana na Etiópia, convergindo com o Nilo branco no Cartum, a capital do Sudão. O delta do Nilo trata-se de uma região onde o rio se separa em vários braços e desemboca no mar mediterrâneo ao norte do Egito. O delta é dotado de uma forma triangular com 160 km de comprimento e 250 km de largura, e bifurca-se em dois canais principais: o canal de Roseta e o de Damieta ao oeste e leste.
As populações começaram a se originar as margens do Nilo, aprendendo a cultivar a terra. As origens do Nilo estão em dois lados na Uganda no Lago da Vitória, o branco e no Tana na Etiópia, o azul percorrendo quatro países até a foz no mar mediterrâneo. A narrativa audiovisual analisa, que as constelações eram representadas pelos egípcios através dos animais que habitavam as margens do Nilo. O rio é navegável o ano inteiro, e isso foi um fator muito positivo para a expansão do império. A colheita era bastante produtiva, devido os períodos de cheias, e quando ela passava, deixava um lodo que enriquecia muito o solo as margens e o deixava extremamente fértil. Em contrapartida, permitiu invasões de conquistadores que vinham atrás das terras férteis. Os invasores dominavam essas terras para controlar a produção de alimentos e abastecer os seus exércitos. O Egito foi atacado ao longo da sua história por líbios, faraós negros vindo da Núbia, assírios, persas, gregos e romanos.
Além disso, o programa de televisão mostra as cataratas de Murchison que é poderoso Nilo espremido por uma garganta de pedra com sete metros de largura, e uma queda de 46 metros. Ela forma uma espuma grossa de matéria orgânica que se estende dezenas de quilômetros rio abaixo, aonde o Nilo retoma sua grandeza. Nas estações de seca os animais se misturavam a margem, à espera da cheia. Uma floresta petrificada retrata que o Nilo se espalhava formando lagos, mas no fim da era do gelo, as fontes secaram. Tornando assim, o rio com o leito definido e os povos foram se concentrando nas margens. O arqueólogo Vicent Francigny do museu nacional do Sudão, é um dos maiores historiadores da história da Núbia, que estuda a história do povo com o Nilo. Segundo Vicent, o rio é a única fonte de vida para as pessoas, formando-se o Sudão e o Egito. E, que todo o Egito começa pela geografia. Uma geografia hoje desenhada pela ocupação humana. Plantada e ocupada com canais de irrigação que espalham a vida do Nilo para muito além das margens.
Há 1500 anos a.c. os egípcios encontram uma montanha a beira do Nilo, chamada Jedel Barlcal. Estudiosos acreditam que os habitantes subiram o rio centenas de quilômetros em busca da origem dele e da vida. Os antigos egípcios acreditavam que deveria existir uma divindade por de trás da fertilidade proporcionada. Segundo nos mostra a entrevista do arqueólogo Timothy Kendall na minissérie: Jedel se encaixava perfeitamente nessa mitologia, de que o deus Amon-Rá nasceu da primeira montanha formada na terra. Barlcal foi durante muitos anos considerada o ponto de confirmação do poder divino e abrigava um templo do deus Amon. Em uma pedra da montanha os egípcios visualizaram uma cabeça cobra que se tornou símbolo de poder e ornava a coroa dos faraós egípcios.
Os núbios passaram a acreditar, que se receberam o poder direto do Deus Amom, através da montanha que estava dentro do território deles. Então, eles acreditaram que eram os legítimos senhores. E, com essa convicção fundaram a dinastia dos faraós negros. Eles reinaram sobre todo vale do Nilo por um século, vestidos como egípcios, mas com seus inconfundíveis traços Núbios. Eles não entraram como conquistares, mas com a mentalidade que realmente eram os legítimos herdeiros do trono do Egípcio. Os faraós negros reinaram sobre o Egito, mas apesar disso eram enterrados na Núbia. Taharka foi o mais poderoso faraó negro. A minissérie, mostra o racismo de estudiosos do século passado por não lembrar muito dos feitos do faraó núbio e por sua estátua está abandonada no deserto. Quando a dinastia dos Faraós negros caiu, eles voltaram para Núbia e desenvolveram uma civilização sem igual chamada Meroe.
De acordo, com a narrativa audiovisual analisada, o Nilo é considerado o berço de uma das grandes civilizações da antiguidade, rica em artefatos arqueológicos, pinturas, construções fascinantes, como exemplo as pirâmides que eram feitas para guardar as tumbas dos faraós. Além disso, o Egito Antigo dotado das teorias hidráulicas, conhecimentos e técnicas avançados para aquele período. O Nilo é cercado pelo vasto deserto do Saara, tido como o mais quente do mundo. As suas margens também tinham uma planta chamada papiro, que se adaptavam ao curso do rio. O papiro era utilizado como papel e sua produção se dava principalmente as suas beiras. A minissérie entrevista também, o Arqueólogo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Antonio Brancaglion Jr que relata: o Egito é o primeiro estado Nacional e o faraó só poderia assumir o trono se soubesse ler e escrever. O governante era obrigado dominar dos conhecimentos de hieróglifos para comandar um exército de escribas, que controlava por sua vez tudo que acontecia no reino, a começar pelas cheias do Nilo. Quando o rio transbordava trazia para a borda o lodo fértil trazido das florestas da África e dos solos vulcânicos da Etiópia. O Nilômetro era responsável por monitora e calcular as cheias do Nilo com precisão, a medida era aproximadamente o tamanho do antebraço e mão do faraó. O instrumento de irrigação e contrapeso chamado: Shaduf é utilizado ainda até hoje. Quanto mais inundação, bastante fértil ficava a terra. Consequentemente mais alimentos seria produzido, e os impostos eram calculados mediantes a esse fator. Durantes as cheias os camponeses trabalhavam nas construções, o trabalho era obrigatório, porém renumerado. O pagamento dos camponeses podiam ser até em maquiagem, o lápis preto que vemos nos olhos egípcios. Ela não era só uma noção estética, servia para proteger os olhos da luz do sol. O trigo era produzido desde dos tempos dos faraós, e a maior parte da população ainda vive nos campos.
Segundo Brancaglion, existia uma procissão que saía de barco do canal que ligava o Nilo à kanark, o templo do deus sol. Kanark, foi encontrada no século 18, coberta de areia sendo três vezes maior que a cidade do vaticano. Ramsés II, ficou 60 anos no trono e fez reformas significativas no templo. Abrigava por volta de 60 mil pessoas entre sacerdotes e empregados. A entrada era restrita ao povo, esse que possuíam também sua fé nos deuses. Os que não tinham acesso ao lago, faziam seus rituais a barco pelo Nilo. O lago considerado sagrado, era uma representação do Nilo, ao lado dele tinha um nilômetro comandado pelo deus do rio representado por barbas e seios de mulher. Na imagem a seguir, podemos visualizar a ilustração desse deus considerado forte e fértil chamado Hapi. E, também podemos observar, segundo Paul Johnson, o Nilo cultuado através de Hapi:
"
O Nilo e a sua própria inundação, chamada
Hapi, eram venerados como deuses. Hapi era barbado, com alismas
germinando de sua cabeça e seios femininos pendurados no corpo, simbolizando
fertilidade. Os egípcios acreditavam que ele extraía seu poder: as águas da
inundação [...]"
(JOHNSON,
Paul. Egito Antigo, página 15).
Fonte: https://egypt-museum.com/post/626417183582486528/ostracon-of-god-hapi#gsc.tab=0
Apesar de tanta vastidão e beleza se engana quem acha que o Nilo não possuía os seus perigos. Que no caso é o famoso crocodilo que é descrito desde do Egito arcaico como uma ameaça, e também era considerado um deus. Sobek era um deus parecido como um crocodilo que representava a fertilidade, e proteção e poder do faraó. Os crocodilos foram considerados animais sagrados e alguns até os tinham como animais de estimação. A adoração era tanta, que eles eram mumificados e rituais de magia era utilizada para acalmar os animais. Estatuas com cabeças de crocodilo eram usadas com o intuito de afastar os maus espíritos A importância do Nilo, também estava refletida no discurso religioso do Egito Antigo. O rio estava associado a divindades com Sobek, Hapi que era simbolizava as águas do Nilo, Osíris que personificava a fertilidade e Isis (os antigos egípcios acreditavam que as cheias do Nilo eram associadas as lagrimas dela, quando chorava pela perda de Osíris). Nota-se que a cor dos deuses Hapi e Ossiris são verdes, pois representam a fecundidade, ou seja, a enorme quantidade de matéria orgânica encontrada na terra: húmus. Na minissérie mostra, Deus Amon-Rá em uma escultura com corpo de leão e cabeça de carneiro. Os deuses possuíam suas formas zoomórficas.
No ano de 1970 foi construída a barreira de Assuã, que deu origem a um grande reservatório chamado de Lago Nasser. Visando, dessa forma, controlar as cheias do Nilo e gerar energia elétrica. A represa de Assuã um lago de grande comprimento vai até o Sudão. A barragem permitiu a modernização do Egito, e acabou com o ciclo de cheia e seca do Nilo. Possibilitando ter água para irrigação o ano inteiro, entretanto, sem as cheias não houveram mais o lodo rico que adubava a terra. Sendo assim, a represa mudou o fluxo natural do rio, impossibilitando a produção da lama que deixava o solo fértil, acarretando assim o uso de fertilizantes artificiais para a adubar o solo. Além disso, a barragem ocasionou danos, tais como diminuição da biodiversidade aquática, a erosão no Delta do Nilo, extinção de espécies de peixes, poluição das águas provocada pelos resíduos industriais e dos passeios turísticos feitos pelos hotéis flutuantes pelo Nilo. O rio tem sofrido com impactos ambientais atualmente ao percebemos, os malefícios ocasionados pelos impactos ambientais refletimos a forma como cada geração se relacionou com rio ao longo da história. No antigo Egito, Nilo tinha reflexos em vários âmbitos sejam econômicos, político e religioso. A antiguidade ainda é refletida na sociedade egípcia atual, no sentido que os navios levam turistas pelo o Nilo a uma visita aos templos e nas construções históricas daquele período.
"Eu fiz o céu e a terra.
Eu separei os Horizontes com uma cortina.
E
entre eles coloquei a alma dos deuses.
Eu
que fiz as horas.
Eu
criei o dia
Eu
criei as cheias do Nilo.
Fiz
as poderosas águas da inundação.
Para
que dela os pobres tenham direitos assim como os poderosos”.
(JORNADA DA VIDA: RIO NILO. Fantástico, Rio de janeiro: Rede Globo, 2017. Programa de TV).
A repórter Sônia Bridi, narra acima o texto com as palavras do Deus sol Amon-Rá, que estampam as paredes das tumbas que guardavam os corpos dos faraós dentro das pirâmides. No Egito antigo a morte era atravessar o Nilo. Para na outra margem recomeçar a jornada da vida. A minissérie, mostra que os poços eram feitos nas piramides para proteger elas da inundação e para evitar que os ladrões entrassem. A minissérie mostra, o exemplo da tumba de Seti I do reinado de 1294 a 1279 a.c. o senhor do alto e baixo Nilo, e as paredes que contam a vida do faraó, suas conquistas e feitos. A serpente que desliza pela parede simbolizando o tempo. Milhares e milhares de anos, ou seja, a vida eterna um espelho da vida na terra. Segundo Antonio Brancaglion: “os egípcios antigos gostavam tanto das suas vidas as margens do Nilo, que a projetam para o outro mundo, ela seria uma existência as margens do rio só que melhor''. A morte era algo extremamente importante, eles se preparam ao longo da vida para esse momento. Acreditavam que a vida continuaria após a morte. E, que a pós morte, seria uma existência bem parecida com que as tinham aqui na terra. E, como o Nilo era tão importante não poderia faltar no outro mundo. Na eternidade essa que não existiria diferença entre os homens e os deuses.
O último braço do Nilo encontra o mar mediterrâneo, onde está a cidade de Alexandria, fundada para celebrar a conquista do Egito por Alexandre, o Grande no reinado entre de 332 a 323 a.C. A Cleópatra foi a última rainha do Egito no reinado de 51 a 30 a.C. Ela teve uma política astuta, falava sete idiomas, e era uma mulher muito à frente do seu tempo. Apesar disso, é mais lembrada muitas vezes por seus relacionamentos com Júlio Cesar e Marco Antônio. Há teorias que levam a refletir que a sedução foi uma estratégia para tentar vencer um império que se apresentava mais poderoso que o Egito. O declínio do império começou com o suicídio de Cleópatra através de uma picada de cobra. Outra reflexão fundamental, é que os egípcios são africanos, mas de origem semita como os povos do Oriente Médio, descontruindo o imaginário que eles eram brancos como vemos no cinema.
Em 1799, o Egito estava ocupado pelas tropas de Napoleão. E, um padre francês encontrou uma Estela cheia de inscrições: pedra de Roseta, está no Museu Britânico. Na pedra possui um decreto religioso escrito em três idiomas hieróglifos, demótico (escrita egípcia mais simples) e grego. Sendo esse achado, a chave para que a escrita do Egito antigo fosse decifrada. O templo de Filas após a construção de Assuã foi transferido para uma represa mais alta pedra por pedra. Fila é uma demostra de como os romanos dominavam o vale do Rio e possui as últimas inscrições feitas em hieróglifos. Atualmente, o Cairo é a capital do Egito, considerada a maior metrópole da África. Sendo, os mulçumanos a maioria no país.
Concluindo,
podemos refletir sobre que antes mesmo das pirâmides o Egito, já possuía uma
agricultura em alta escala graças ao Nilo. A produção audiovisual cita a frase
célebre do historiador grego Heródoto: “O Egito é uma dadiva do Nilo”. O que
nos remete a importância desse rio que deu vida e sentindo a uma existência em
meio ao deserto. O Egito é o Nilo, o restante é composto pelo grande deserto do
Saara, como narra repórter Sonia Bridi. O rio sendo assim, é uma fonte de
inspiração e sobrevivência para os egípcios até os dias atuais. O Egito é
considerado o primeiro estado organizado do mundo sendo a civilização que o
Nilo fez florescer. A minissérie, dessa forma, contribuiu para pensarmos sobre
a relação do Nilo com toda a grandeza e marcos históricos do Egito antigo até
os dias atuais.
Referências
Renata Linhares de Araújo graduanda em História pela
UERJ.
BAINES,
John. e MÁLEK, Jaromír. O Mundo Egípcio:
Deuses, Templos e Faraós. Rio de janeiro: Edições del Prado, 1996. 1 v.
HERÓDOTO. História. Rio de
Janeiro: Jackson Inc, 1950.
JOHNSON, Paul. Egito Antigo. Rio de janeiro: Edioro, 2009.
JORNADA
DA VIDA: RIO NILO. Fantástico, Rio de janeiro: Rede Globo, 2017. Programa de
TV.
htp://www.pucrs.br/edipucrs/oegitoantigo.pdf
acessado dia 30/08/2020
Acessado
30/08/2020
Acessado
30/08/2020
Acessado
30/08/2020
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30/08/2020
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2017/10/jornada-da-vida-uma-aventura-pelo-rio-nilo.html
Acessado
30/08/2020
http://museuegipcioerosacruz.org.br/o-crocodilo-como-divindade-no-egito-antigo/ Acessado 30/08/2020
Acessado
dia 30/08/2020
https://egypt-museum.com/post/626417183582486528/ostracon-of-god-hapi#gsc.tab=0 Acessado 06/09/2020
Olá!
ResponderExcluirReflexão interessante seu texto traz.
Gostaria de saber se na pesquisa realizada, foi possível fazer alguma analogia com povos ou povoados brasileiros, que, tal qual os antigos egípcios, tiveram um seus rios sua fonte de vida e construção.
Grato pela atenção.
Saudações!
Willian Spengler
Olá, Wilian muito obrigada!
ExcluirNa minha pesquisa não houve essa analogia. Mas, achei sua proposta bastante interessante.
Parabéns pela abordagem feita no texto!
ResponderExcluirDurante a leitura algo que chamou minha atenção foram os problemas decorrentes após a construção da barragem; na análise feita é possível perceber uma reflexão acerca de como cada geração tem uma relação com o Nilo. Diante disso, gostaria de saber se durante a pesquisa foi encontrado algum relato de resistência da população local, mais atual, após a construção da barragem e dos impactos ambientais que vem ocorrendo, visto que o Nilo é até os dias de hoje um importante recurso para população.
Rafaela Silva dos Santos.
Rafaela, muito obrigada! Eu não achei nenhum relato sobre essa resistência,mas achei sua questão muito relevante para minha pesquisa. Sobre os impactos ambientais, a população local sentiu bastante. O Nilo não possui mais o lodo fértil, e agora recorre ao uso de fertilizantes... Os impactos ambientais tem se intensificado com o passar dos anos e o passeio turístico de barco pelo Nilo, também e outro fator que tem contribuído para isso.
ExcluirOlá, primeiramente excelente texto.
ResponderExcluirA crença da vida após a morte me chamou bastante a atenção, ainda mais com meu fascínio por mitologias. Onde posso me aprofundar dessa correlação entre religiosidade e pós-vida?
Renan Moreno Fraga Alvarez
Olá, Renan!
ExcluirFico muito feliz que tenha gostado do texto.
Uma das referências que posso te passar e o livro dos mortos do antigo Egito. Outra livro bastante interessante é JOHNSON, Paul. Egito Antigo. Rio de janeiro: Edioro, 2009. E o livro: Religião e Magia no Antigo Egito da Rosalie David.
Texto muito bom. Excelente. Parabéns. O Egito é maravilhoso. Cativante, espetacular. E uma civilização cuja historia nos encanta ate os dias atuais. O Egito deve a vida ao Rio Nilo. Diante disso, como seria possível desenvolver no alunado a curiosidade para estudar essa civilização magnifica, como inserir essa temática nas aulas, aprofundar debate e discussões e fazer ligações entre a história do Egito e do mundo atual?
ResponderExcluirMais uma vez parabéns. Grato pelo texto.
Diaciz Alves de oliveira.
Olá, Diaciz muito obrigada!
ExcluirUma maneira que podemos levar isso para sala de aula, seria falando sobre as formas que o povo egípcio lidou com o rio ao longo dos anos, e assim fazendo uma história comparada - entre as maneiras de lidar com o Nilo até os dias atuais. Podemos, assim levar os alunos a refletir os impactos ambientais sofridos pelo rio nos dias atuais.
A importancia do Rio Nilo para a existência e gloria do Egito Antigo e essencial. Sem o Nilo não haveria Egito enquanto Civilização. Como expressou Heródoto "O Egito é uma dadiva do Nilo". Como seria possível relacionar a importãncia que os rios tiveram para a Antiguidade com o mundo atual? Como fazer os alunxs pensarem essa questão historicamente?
ResponderExcluirDiaciz Alves de Oliveira
Diaciz, podemos levar os alunos a refletirem que o Egito e situado no deserto do Saara e que também os primeiros povoados começaram as margens dos rios. A importância dos rios se dá quem sem água a existência seria impossível. Podemos, dessa forma, colocar esses pontos para levarem os alunos a refletirem historicamente a importância do rio Nilo para o desenvolvimento da civilização egípcia.
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